Criado em 2011, o Instituto Lotta é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que tem como propósito preservar a memória e defender o legado de Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, ou Lotta de Macedo Soares, como é mais conhecida.
Lotta cursou Pintura entre 1935 e 1939 na Faculdade Livre do Distrito Federal, onde atualmente funciona o Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado/RJ, convivendo com figuras ilustres como Roberto Burle Marx, seu colega de curso, Cândido Portinari, seu mestre, e tendo como reitor nada menos que Mario de Andrade.
O complexo do Parque do Flamengo pode ser considerado como o grande legado de Lotta que, com seu pensamento progressista, deu ao Parque uma distinção de obra de arte, como um grande painel sobre a Guanabara.
O Instituto Lotta também vê no Parque do Flamengo um objeto expositivo de beleza incomum e vem lutando pela preservação da sua autenticidade, buscando manter o seu conceito original.
Em 2015, com o apoio de representantes da sociedade civil comprometidos com o Parque do Flamengo, foi criado pelo Instituto Lotta o Movimento #OCUPAPARQUE com o objetivo de centralizar e organizar esforços para a efetivação do potencial de convivência, buscando criar uma identidade única, um conceito que compreenda o Parque do Flamengo como um todo.
Nesse mesmo ano foi criado o Portal Digital Parque do Flamengo – www.parquedoflamengo.com.br, hoje com 24 mil acessos/mês diretamente ao site e 2,3 milhões de acessos/mês via Google Meu Negócio.
O Instituto Lotta tem atendido cerca de 80 demandas/dia através dos canais de chat, whatsApp, e-mail e mensagem, destacando: como fazer um piquenique, uma festa de aniversário, uma feira, um evento institucional, uma reserva de horário para uma “pelada”, a programação do Teatro de Marionetes, do Monumento aos Pracinhas, a localização dos restaurantes, lanchonetes, sanitários, estacionamentos, “achados e perdidos”, além da programação sempre atualizada e acessível dos eventos no Parque.
Além da elaboração e manutenção do Portal Digital, o Instituto Lotta trabalha pelo retorno do Projeto Educativo do Parque do Flamengo, agora denominado “O Futuro Presente”, destinado a alunos das redes pública e particular de ensino, frequentadores e organizações de assistência social. O Projeto utiliza a estrutura do Parque para implementar passeios culturais guiados, atividades recreativas, esportivas, artísticas e oficinas.
Sempre focado na sustentabilidade e imbuído do espírito vanguardista de Lotta, o Instituto lança em 2020 o Projeto Tecnologia Plantada, focado na logística reversa dos equipamentos tecnológicos que caem em desuso. Além da geração de renda para uma parcela prejudicada pela economia atípica desse ano, o Projeto reverterá recursos para a recuperação fitossanitária de alguns espécimes importantes para o Parque Carlos Lacerda (parte sul do Parque do Flamengo).
Atualmente o Instituto Lotta busca a regularidade das atividades recreativas, culturais, esportivas e da cobertura verde do Complexo do Parque Flamengo com o restabelecimento de elementos essenciais para a integração da área, como o Centro Cultural Lotta de Macedo Soares, a volta do trenzinho – agora elétrico, a reativação do Tanque de Modelismo Naval – com novas opções de utilização, a liberação do Grande Brinquedo ao Ar Livre, as condições básicas para utilização dos Campos de Pelada e o aproveitamento de recursos ociosos na pós-produção de grandes eventos.
Preservar a memória e defender o legado de Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, ou Lotta de Macedo Soares, como é mais conhecida.
Manter o reconhecimento pleno da vida de Lotta de Macedo Soares, divulgando a obra, feitos, participações, relações políticas, sociais e culturais, relacionamentos, sempre com abrangência mundial.
Capacitar uma nova geração, através da recreação qualitativa, formando pessoas livres de conceitos predefinidos, aptas a pensar.
Promover a igualdade de gênero através de iniciativas voltadas à mulher na arte, na música, no esporte, na família, no lazer, na comunidade e no ativismo social.
Buscar alternativas de horizontalizar oportunidades para a manifestação do pensamento feminino como estruturante de um novo conceito cultural, valorizando as mais diversas composições familiares.